Turismo Sustentável

A importância do turismo sustentável nos dias atuais

O planejamento e prática do turismo sustentável é a mais eficaz forma de evitar a ocorrência de danos irreversíveis nos meios turísticos, de minimizar os custos sociais, econômicos e ambientais que afetam os moradores das localidades, e de otimizar os benefícios do desenvolvimento turístico.

» O Turismo Sustentável no Brasil
Objetiva construir a conscientização e o respeito pelas áreas naturais. O ecoturismo é um segmento da atividade turística que utiliza de forma sustentável o patrimônio natural e cultural de uma consciência ambientalista. Para estimular práticas ambientalmente corretas nas atividades típicas de um passeio ecoturístico foi criado em 2003, o programa 'Pega Leve!' Milton Dines, arquiteto, especialista em planos de uso público para áreas naturais e coordenador de 'Pega Leve!', lembra que o programa foca o turismo como ambiente natural, dedicado a construir a conscientização, apreciação, principalmente, o respeito pelas áreas naturais. Uma ética, que orienta a conduta adequada do cidadão consciente quando visita uma área natural como um parque nacional ou percorre uma trilha nas montanhas, contribuindo para valorizar a importância da conservação da biodiversidade no Brasil. O Pega Leve! Apresenta um conjunto de recomendações para que o ecoturista possa praticar o mínimo impacto em suas aventuras. O ecoturismo é uma forma de turismo voltada para a apreciação de ecossistemas em seus estado natural, com sua vida selvagem e sua população nativa intactos.

Especialistas na área argumentam ser o ecoturismo muito valioso, pois contribui para a preservação dos ecossistemas e para desenvolvimento sustentável das populações locais, com isso, melhorando a qualidade de vida. Para o colaborar ativamente na conservação dos locais visitados, o turista deve primeiramente informa-se sobre as técnicas de mínimo impacto e as incorporar na rotina de excursionismo e viagens. Para aqueles que gostam de aventura, o ideal é que se associal a um grupo excursionista (entidade sem fins lucrativos que promovem atividades como caminhadas, montanhismo, canoagem, exploração de cavernas, etc.). Os grupos excursionistas oferecem treinamento e orientação para a prática dessas atividades com segurança e sem agredir o meio ambiente. Dentre as condições para existência de ecoturismo encontra-se o respeito ás comunidades locais; o respeito ás condições naturais (conservação do meio ambiente); e a interação educacional(a garantia que sua visita, gerando consciência para a preservação da natureza e do patrimônio histórico, cultura e étnico).

» A Construção do Turismo Sustentável

O turismo sustentável é aquele ecologicamente suportável em longo prazo, economicamente, assim ética e socialmente equitativo para as comunidades locais(OMT,1995). Nos últimos 50 anos, o turismo teve um impulso significativo como atividade econômica transformadora das desigualdades sociais e culturais no mundo. É inegável sua participação estratégica na redução de pobreza e sua grande capacidade de resistência frente a crises, como atentados terroristas e desastres ambientais.
Muitas empresas turísticas já adotam medidas positivas para se tornarem social e ambientalmente responsáveis. Muitos empresários já se convenceram que a adoção de práticas corretas torna os destinos mais atraentes. Segmentos turísticos já construíram códigos de conduta, estimulados também pelo Ministério do Turismo e pelo código mundial de ética do turismo, da DMT. Sabe-se que, para garantir a sustentabilidade do setor, há muitos desafios. Em 2003, o Brasil passou a contar com plano Nacional do Turismo (PNT), que revela o pensamento e orienta ações do governo, do setor produtivo e do terceiro setor;
O PNT tem como pressuposto básico a ética e a sustentabilidade. No Brasil o setor público tem trabalho intensamente no sentido de fazer convergir para as políticas do turismo as cinco temáticas do fórum mundial: desenvolvimento social e econômico, diversidade cultural, preservação da biodiversidade e condições para a paz .


» Turismo Sustentável na África do Sul
Atividade econômica prioritária para o país, o setor se desenvolve aumentando a qualidade de vida das comunidades e estabelecendo fortes parcerias como empresas e patrocinadores internacionais. Participação no PID já ultrapassa a mineração e a copa do mundo de 2010 da uma forcinha.
A palavra-chave para a África do Sul é integração. Fragmentada pelo apartheid, mudou seus rumos em 1994, quando realizou eleições democráticas. Nesta nova fase, o governo se esforçou para reconstruir o turismo, até então de exclusividade dos brancos.
O primeiro passo para a mudança foi a criação do “White Paper On Development and Promotion of Tourism in South Africa”, em 1996, que definiu o turismo como popriedade nacional. A partir de então, o trabalho foi focado na inclusão das minorais nesse processo, com base em projetos de impacto social.

- Contribuição do Estado

O turismo aparece como estratégia de unificação em um país que conta com 11 idiomas oficiais e é historicamente segregado. O governo tem parcerias com pequenas e médias empresas para ajudar a estruturar o setor e atrair investidores que girem receitas para o país. O principal foco do governo são as comunidades rurais e as minorias, que devem participar do processo, por isso os empresários têm obrigação legal de propor iniciativas de benefício social. O estado, com ajuda de patrocinadores internacionais, como a Espanha, financia cursos e treinamentos para as camadas de baixa renda para que se insiram no mundo do turismo. Trata-se de uma tentativa indireta de redistribuição de renda.
Para participar de uma concorrência, por exemplo, a empresa deve apresentar alguma parceria com o governo que envolve educação e capacitação para comunidades carentes.

- Contribuição da Copa

Em função de a África da Sul ser sede da Copa do Mundo em 2010, foram tomadas medidas acionais de treinamento aos trabalhadores, além do investimento pesado em segurança, na construção de ser novos estádios e no aceso aos locais dos jogos.
Ao todo, foram injetados recursos de 30 bilhões de euros.
O país receberá 450 mil visitantes, em contraste com os dois milhões de turistas.
“É um investimento alto, mas duradouro porque a copa vai passar, mas a educação e a infra-estrutura ficam” afirma o representante do consulado da África do Sul. A fifa exigiu apenas 55 mil quartos em hotéis. O país já trabalha com hotelaria sustentável de alto luxo.
Fontes:
http://www.rumosustentavel.com.br/
http://www.repams.org.br/
http://planetasustentavel.abril.com.br/